Autismo Atualizações – CID 11 6A02

6a02

Novos critérios para avaliação de TEA - CID 11 6A02

Autismo

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação e a interação social, e pode apresentar comportamentos repetitivos e estereotipados. Os primeiros sinais de autismo geralmente aparecem nos primeiros dois anos de vida, mas em alguns casos podem ser mais tardios.

Diferenças entre CID 10, CID 11 e DSM-5-TR

O autismo foi classificado pela primeira vez na Classificação Internacional de Doenças (CID) em 1990. Na CID-10, o autismo era classificado como “Transtornos Globais do Desenvolvimento”. Na CID-11, o autismo foi reclassificado como “Transtornos do Espectro do Autismo” (TEA). O DSM-5-TR é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicado pela American Psychiatric Association. O DSM-5-TR é a referência mais utilizada para o diagnóstico de autismo nos Estados Unidos.

Evolução da classificação

A classificação do autismo tem evoluído ao longo do tempo, à medida que nosso conhecimento sobre esse transtorno tem se ampliado. Na década de 1940, o autismo era conhecido como “autismo infantil precoce”. Na década de 1960, o autismo foi reclassificado como “transtorno autístico”. Na década de 1980, o autismo foi reclassificado como “transtornos globais do desenvolvimento”. E na década de 1990, o autismo foi reclassificado como “transtornos do espectro do autismo”.

Diagnóstico

O diagnóstico de autismo é feito por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, um psicólogo ou um neurologista. O diagnóstico é baseado em uma avaliação clínica, que inclui uma entrevista com os pais ou cuidadores da criança, e uma avaliação da criança. A avaliação da criança pode incluir testes de linguagem, de desenvolvimento e de comportamento. Em adultos, entrevistas diagnósticas, avaliação clínica e da história da evolução do paciente/cliente e testes restritos a psicólogos.

Critérios de diagnóstico

Os critérios de diagnóstico de autismo são definidos no DSM-5-TR. Os critérios de diagnóstico incluem dificuldades na comunicação social, comportamentos repetitivos e estereotipados, e interesses restritos.

Descrição clínica

As pessoas com autismo podem apresentar uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dificuldade na comunicação social: as pessoas com autismo podem ter dificuldade em manter contato visual, entender expressões faciais e compreender a linguagem corporal. Eles também podem ter dificuldade em iniciar e manter conversas.
  • Comportamentos repetitivos e estereotipados: as pessoas com autismo podem apresentar comportamentos repetitivos, como bater palmas, balançar o corpo ou girar objetos. Eles também podem ter interesses restritos, como por um determinado tipo de brinquedo, uma determinada comida ou um determinado programa de TV.
  • Interesses restritos: as pessoas com autismo podem ter interesses muito intensos por um determinado assunto ou atividade. Eles podem passar horas falando ou brincando com esse assunto ou atividade.

Características essenciais (obrigatórias)

Para o diagnóstico de autismo, é necessário que a criança apresente pelo menos duas das seguintes características essenciais:

  • Dificuldade na comunicação social
  • Comportamentos repetitivos e estereotipados
  • Interesses restritos

Especificadores do transtorno de espectro do autismo

O DSM-5-TR inclui três especificadores para o transtorno de espectro do autismo:

  • Nível de suporte requerido: o nível de suporte requerido é determinado pela gravidade dos sintomas.
  • Presença ou ausência de deficiência intelectual: a deficiência intelectual é um distúrbio que afeta as habilidades cognitivas, como o raciocínio, a memória e a aprendizagem.
  • Presença ou ausência de epilepsia: a epilepsia é um distúrbio que afeta o cérebro e pode causar convulsões.

Fronteira da normalidade

Não existe uma fronteira clara entre o autismo e a normalidade. Algumas pessoas podem apresentar alguns sintomas de autismo, mas não tantos que atendam aos critérios de diagnóstico. Essas pessoas podem ser consideradas como tendo um transtorno do espectro do autismo leve ou moderado.

Acompanhamento

As pessoas com autismo podem se beneficiar de um acompanhamento multidisciplinar, que pode incluir um psiquiatra, um psicólogo, um neurologista, um terapeuta ocupacional, um fonoaudiólogo e um pedagogo. O acompanhamento tem como objetivo ajudar as pessoas com autismo a desenvolver suas habilidades sociais, comunicativas e cognitivas, e a alcançar seu potencial máximo.

Reabilitação

As pessoas com autismo podem se beneficiar de uma reabilitação, que pode incluir terapia comportamental, terapia ocupacional, fonoaudiologia.

Psicologia

A psicóloga e neuropsicóloga Juliana Galhardi Martins é uma especialista no diagnóstico e tratamento do autismo. Ela tem uma ampla experiência em trabalhar com pessoas com autismo de todas as idades.

A Dra. Martins acredita que o diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para o sucesso das pessoas com autismo. Ela oferece uma variedade de tratamentos para pessoas com autismo, incluindo terapia comportamental, terapia de linguagem e orientação familiar.

A Dra. Martins também é uma ativista pelos direitos das pessoas com autismo. Ela trabalha para aumentar a conscientização sobre o autismo e para promover a inclusão das pessoas com autismo na sociedade.

O trabalho da Dra. Martins está ajudando a melhorar a vida de muitas pessoas com autismo. Ela é uma inspiração para as pessoas com autismo e suas famílias.

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