AUTISMO: é preciso entender sobre isso

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por dificuldades em sociais e comunicação, bem como comportamentos repetitivos ou restritivos. O TEA afeta cerca de 1 em cada 54 crianças nos Estados Unidos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Embora o TEA seja uma condição permanente, as pessoas com TEA podem se beneficiar de intervenções e terapias para ajudá-las a alcançar seu pleno potencial.

 

SINTOMAS

Os sintomas do TEA variam amplamente de pessoa para pessoa, mas geralmente se manifestam antes dos três anos de idade. Alguns dos sinais mais comuns incluem a falta de interesse em social, atraso na fala ou na comunicação não-verbal, dificuldade em manter contato visual, comportamentos repetitivos, padrões de sono alterados, hipersensibilidade a estímulos sensoriais e dificuldade em compreender ironia ou sarcasmo.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do TEA é feito por profissionais de saúde recebidos que criaram uma avaliação completa do desenvolvimento e comportamento da criança. Embora não haja cura para o TEA, existem diversas terapias e intervenções que podem ajudar as pessoas com TEA a lidar com seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Essas terapias incluem comportamentos comportamentais, como a terapia comportamental aplicada (ABA), terapia ocupacional, fonoaudiologia e terapia da fala.

 

INFORMAÇÃO

Os indivíduos com TEA podem se beneficiar de uma ampla gama de recursos e apoio, incluindo grupos de apoio, serviços de intervenção precoce, programas de educação especial e serviços de saúde mental. As famílias de pessoas com TEA também podem se beneficiar de programas de treinamento de habilidades para cuidadores, terapia familiar e outras formas de apoio. É importante lembrar que as pessoas com TEA têm habilidades e talentos únicos, e que com o suporte e o tratamento adequado, elas podem levar uma vida plena e gratificante.

O TEA é uma condição complexa que pode afetar pessoas de todas as origens étnicas, culturais e socioeconômicas. É importante aumentar a conscientização sobre o TEA e promover a compreensão e compreensão das pessoas com essa condição. Com uma maior conscientização e compreensão, podemos ajudar a garantir que as pessoas com TEA sejam incluídas e respeitadas em nossas comunidades e em todo o mundo

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação verbal e não verbal, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses restritos e dificuldade em compreender as emoções dos outros. Os sintomas podem variar de leve a grave, e podem ser identificados a partir dos primeiros anos de vida.

O diagnóstico do TEA é baseado na observação dos sintomas, no histórico de desenvolvimento da criança e em testes psicológicos específicos. O diagnóstico precoce é importante para permitir intervenções precoces e maximizar o potencial de desenvolvimento da criança. Embora o TEA seja uma condição permanente, intervenções precoces, como terapia comportamental e de fala, podem ajudar a melhorar as habilidades de comunicação e interação social, bem como reduzir os comportamentos repetitivos.

Os fatores de risco para o TEA incluem a idade avançada dos pais, a presença de exames genéticos e o histórico de complicações durante a gravidez e o parto. No entanto, a causa exata do TEA ainda não é conhecida. Atualmente, acredita-se que o TEA seja causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pesquisas recentes têm identificado vários genes que podem estar associados ao TEA, bem como fatores ambientais, como a exposição a toxinas durante a gravidez.

Embora o TEA seja uma condição permanente, muitas pessoas com TEA podem levar vidas independentes e produtivas. Com o suporte adequado, as pessoas com TEA podem desenvolver habilidades sociais e de comunicação e ter sucesso em suas vidas pessoais e profissionais. É importante que a sociedade esteja consciente do TEA e trabalhe para fornecer recursos e suporte às pessoas com essa condição e suas famílias, para que possam alcançar seu potencial máximo.va, também são comuns.

O TEA não tem uma causa única conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos. O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, que inclui psicólogos, psiquiatras e fonoaudiólogos, através da observação do comportamento da criança, entrevistas com pais e cuidadores e exames psicológicos.

O tratamento do TEA é individualizado e visa a melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares. A terapia comportamental é um dos principais tratamentos utilizados, que inclui técnicas de intervenção precoce, treinamento de habilidades sociais, terapia ocupacional, terapia fonoaudiológica e outras formas de apoio. A medicação pode ser prescrita em alguns casos para controlar sintomas específicos do TEA.

Embora não haja cura para o TEA, com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com o transtorno pode levar uma vida saudável e produtiva. O suporte contínuo e a compreensão das necessidades dos indivíduos com TEA é essencial para garantir sua inclusão na sociedade e melhorar sua qualidade de vida. O trabalho em conjunto da família, profissionais de saúde e escola é fundamental para ajudar os indivíduos com TEA a alcançar seu potencial máximo.

 

Níveis do Autismo

 

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio neurológico complexo que pode afetar indivíduos de diferentes maneiras e em graus. Por isso, o autismo é considerado um espectro, e é comum classificar o TEA em diferentes níveis, de acordo com a intensidade dos sintomas e a necessidade de apoio. Existem várias escalas que classificam os níveis do autismo, mas uma das mais conhecidas é a Escala de Avaliação de Autismo de Gravidade (GARS).

O primeiro nível do autismo é o nível 1, também conhecido como autismo leve ou síndrome de Asperger. Neste nível, as pessoas com TEA apresentaram dificuldades sociais e de comunicação, mas ainda conseguem se comunicar verbalmente. Elas também podem apresentar interesses restritos e comportamentos repetitivos, mas esses comportamentos não interferem significativamente em suas atividades desenvolvidas. As pessoas com autismo leve geralmente têm um bom desempenho acadêmico, mas podem precisar de apoio em situações sociais.

O segundo nível do autismo é o nível 2, também conhecido como autismo moderado. Neste nível, as pessoas com TEA apresentam um grau maior de comprometimento social e de comunicação. Elas podem falar, mas têm dificuldade em manter uma conversa, em entender as emoções dos outros e em interpretar pistas sociais. Além disso, elas apresentam comportamentos repetitivos e restritos, que podem interferir em suas atividades cognitivas. As pessoas com autismo moderado geralmente precisam de apoio em diferentes áreas, como a comunicação, a socialização e a vida independente.

O terceiro nível do autismo é o nível 3, também conhecido como autismo grave. Neste nível, as pessoas com TEA apresentam um alto grau de comprometimento social e de comunicação. Elas geralmente não falam ou têm uma comunicação muito limitada, e têm dificuldade em entender as emoções dos outros e em interpretar pistas sociais. Além disso, elas apresentam comportamentos repetitivos e restritos, que interferem significativamente em suas atividades treinadas. As pessoas com autismo grave precisam de apoio em todas as áreas da vida, incluindo a comunicação, a socialização, a vida independente e as atividades da vida diária.

É importante lembrar que os níveis do autismo não são uma medida exata ou definitiva da intensidade do transtorno, e que a classificação em um dos níveis não indica o potencial de uma pessoa com TEA. Cada indivíduo é único e apresenta suas próprias habilidades e desafios, e o apoio adequado pode ajudar a maximizar o potencial de cada pessoa com TEA. O diagnóstico precoce e o acesso a tratamento e apoio são fundamentais para garantir a inclusão e a qualidade de vida das pessoas com autismo.

 

 

NÍVEL 1 – Atualmente denominado de EXIGINDO APOIO de acordo com o DSM-5-TR

O primeiro nível do autismo é conhecido como autismo leve ou síndrome de Asperger. Pessoas com esse tipo de autismo podem apresentar dificuldades em áreas como comunicação e interação social, mas têm habilidades cognitivas e linguísticas preservadas. Elas podem ser capazes de se comunicar de forma verbal e interagir socialmente, mas têm dificuldade em entender emoções, subtextos e pistas sociais sutis. Além disso, essas pessoas podem apresentar interesses restritos e comportamentos repetitivos.

A síndrome de Asperger foi anteriormente considerada um diagnóstico separado do autismo, mas atualmente é considerada uma forma leve do transtorno do espectro autista. Pessoas com síndrome de Asperger geralmente têm habilidades verbais superiores a de indivíduos com outros tipos de autismo e podem ter restrições e intensas em áreas específicas, como matemática, música ou informática.

Apesar de ser considerada um tipo de autismo leve, a síndrome de Asperger pode afetar significativamente a vida cotidiana das pessoas que convivem com ela. As dificuldades em áreas como comunicação, interação social e flexibilidade podem interferir nas relações sociais e acadêmicas, no trabalho e na vida independente. Por isso, muitas pessoas com Asperger precisam de apoio, treinamento e estratégias para lidar com as demandas da vida diária.

Embora a síndrome de Asperger seja considerada uma forma leve de autismo, o tratamento e apoio adequados podem ser fundamentais para o sucesso na vida. Isso inclui apoio em áreas como comunicação, socialização, adaptação à mudança e vida independente. Muitas pessoas com síndrome de Asperger podem se beneficiar de terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia fonoaudiológica e outras formas de apoio para lidar com as dificuldades que enfrentam. O diagnóstico precoce e o acesso a tratamento e apoio adequado podem ajudar as pessoas com Asperger a maximizar seu potencial e viver uma vida saudável e produtiva.

 

Nível 2 – Atualmente denominado de EXIGINDO APOIO SUBSTANCIAL de acordo com o DSM-5-TR

 

O segundo nível do autismo é conhecido como autismo moderado. Pessoas com esse tipo de autismo podem apresentar mais dificuldades do que aqueles com autismo leve, como problemas de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Essas dificuldades podem interferir nas atividades externas e afetar a qualidade de vida das pessoas que vivem com elas.

As pessoas com autismo moderado podem ter dificuldade em manter uma conversa, interpretar pistas sociais e entender emoções. Além disso, elas podem apresentar comportamentos repetitivos e restritos que podem afetar seu desempenho em situações sociais, escolares e profissionais. Essas dificuldades podem afetar a autoestima, a autoconfiança e a qualidade de vida dessas pessoas.

O autismo moderado geralmente requer um maior grau de apoio do que o autismo leve. As pessoas com autismo moderado podem precisar de ajuda para se comunicar e interagir socialmente, bem como para lidar com comportamentos repetitivos e restritos. Eles podem se beneficiar de terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia fonoaudiológica e outras formas de apoio para lidar com as dificuldades que enfrentam.

O diagnóstico precoce e o acesso a tratamento e apoio adequado são fundamentais para o sucesso das pessoas com autismo moderado. É importante que os profissionais de saúde trabalhem em conjunto com as famílias e cuidadores para desenvolver planos de tratamento personalizados para cada indivíduo. O suporte contínuo e a compreensão das necessidades dessas pessoas são essenciais para garantir sua inclusão na sociedade e melhorar sua qualidade de vida.

Embora o autismo moderado possa apresentar desafios persistentes, muitas pessoas com esse tipo de autismo são capazes de levar uma vida saudável e produtiva com o apoio e os recursos adequados. A compreensão e o apoio da família, amigos, escola e comunidade são fundamentais para ajudar as pessoas com autismo moderado a alcançar seu potencial máximo e viver uma vida plena e feliz.

 

NÍVEL 3 – Atualmente denominado de EXIGINDO APOIO MUITO SUBSTANCIAL de acordo com o DSM-5-TR

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dificuldades na comunicação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. O TEA é um espectro, o que significa que existem diferentes níveis de gravidade e apresentação clínica. O nível 3 é considerado o mais grave e é caracterizado por exigir apoio muito substancial para o indivíduo.

De acordo com o DSM-5-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição, texto revisado), o TEA nível 3 é caracterizado por déficits graves e persistentes na comunicação social e na interação social, combinados com padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. As pessoas com TEA nível 3 podem ter dificuldades em expressar suas necessidades e desejos, bem como em compreender as intenções e emoções dos outros.

Além disso, as pessoas com TEA nível 3 podem ter comportamentos restritos e repetitivos, como movimentos estereotipados do corpo ou interesse restrito e obsessivo em assuntos específicos. Esses comportamentos podem ser tão intensos que limitam significativamente a capacidade da pessoa de participar de atividades sociais e de realizar atividades da vida diária de forma independente.

Devido às suas necessidades, as pessoas com TEA nível 3 geralmente requerem apoio muito substancial para realizar atividades da vida diária e se engajar em atividades sociais. Esse apoio pode incluir cuidados pessoais, terapia comportamental intensiva, treinamento de habilidades sociais e comunicação, suporte para inclusão escolar e ocupacional e, possivelmente, apoio em tempo integral para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa.

 

 

AUTISMO TARDIO

O Autismo Tardio, também conhecido como Autismo de Início na Idade Adulta, é uma condição em que os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) são identificados em indivíduos após a idade de 18 anos. As características do Autismo Tardio podem ser diferentes das observadas em pessoas com diagnóstico precoce de TEA, com sintomas mais sutis e menos marcantes. Os indivíduos com Autismo Tardio podem ter dificuldades na comunicação social, flexibilidade cognitiva, processamento sensorial e podem apresentar interesses restritos e repetitivos.

Ainda existem muitas lacunas no conhecimento sobre o Autismo Tardio, incluindo sua prevalência e causas. No entanto, alguns estudos sugerem que o Autismo Tardio pode ser subdiagnosticado e que os indivíduos podem ter sido erroneamente afetados com outras condições, como depressão ou ansiedade. É importante que os profissionais de saúde estejam atentos às características do Autismo Tardio e considerem a possibilidade de diagnóstico em adultos que apresentem sintomas.

Finalmente, é importante lembrar que cada pessoa com TEA é única, e o impacto da condição pode variar muito de pessoa para pessoa. O entendimento e o respeito pelas diferenças individuais são essenciais para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades e características, sejam valorizadas e incluídas na sociedade.

 

Referências:

  • Ratto AB, Kenworthy L, Yerys BE, Bascom J, Wieckowski AT, White SW. Autismo de Início na Idade Adulta: Uma revisão da literatura sobre características clínicas e diagnóstico. J Autismo Dev Disord. 2018;48(3): 719-733. doi: 10.1007/s10803-017-3358-y.
  • Lai MC, Lombardo MV, Auyeung B, Chakrabarti B, Baron-Cohen S. Autismo de Início na Idade Adulta (AIA): Uma revisão sistemática. J Autismo Dev Disord. 2013;43(11): 2664-2676. doi: 10.1007/s10803-013-1811-9.
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2023). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5-TR). Editora Artmed.
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