Tricotilomania – CID 11 6B25.0 – Arrancar cabelos compulsivo

  A Tricotilomania é caracterizada por recorrente puxar do próprio cabelo levando a significativa perda de cabelo, acompanhada por tentativas sem sucesso para diminuir ou parar o comportamento. Puxões de cabelo pode ocorrer em qualquer região do corpo em que o cabelo cresce, mas os locais mais comuns são o couro cabeludo, sobrancelhas e pálpebras. Puxões de cabelo pode ocorrer em episódios breves espalhados por todo o dia ou em períodos menos frequentes mas mais sustentados. Os sintomas resultar em sofrimento significativo ou prejuízo significativo na vida pessoal, familiar,, educacionais, profissionais ou outras áreas sociais importantes de funcionamento.
A tricotilomania é um transtorno de controle de impulsos caracterizado pela necessidade incontrolável de arrancar os próprios cabelos, causando prejuízos perturbados na qualidade de vida do indivíduo. Ainda não se sabe a causa exata do transtorno, mas fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel importante em seu desenvolvimento. Os sintomas da tricotilomania podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem a necessidade irresistível de arrancar cabelos do couro cabeludo, sobrancelhas, feições ou outras áreas do corpo. O ato de arrancar os cabelos é geralmente precedido por uma sensação de tensão ou desconforto, seguido por uma sensação de alívio ou gratificação após o ato. A tricotilomania pode ter um impacto significativo na vida cotidiana do paciente, causando constrangimento, baixa autoestima e dificuldades interpessoais. Além disso, a perda de cabelo pode ser visível e causar ainda mais constrangimento e vergonha. O tratamento para a tricotilomania geralmente envolve uma combinação de terapia cognitivo-comportamental e medicamentosa, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar o indivíduo a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento negativo que levam ao comportamento de arrancar cabelos, enquanto os medicamentos podem ajudar a reduzir a ansiedade e impulsividade ao transtorno. A prevenção da tricotilomania pode incluir a identificação precoce dos sintomas e o tratamento imediato. Além disso, a educação sobre os sintomas e as opções de tratamento pode ajudar a reduzir o estigma associado ao transtorno e aumentar a conscientização sobre a importância do tratamento. Embora a tricotilomania possa ser um transtorno debilitante, o tratamento pode ajudar a melhorar significativamente a qualidade de vida do indivíduo afetado. É importante lembrar que a tricotilomania não é uma escolha consciente e que o indivíduo que sofre com ela não tem controle total sobre seu comportamento. Com o tratamento adequado, é possível controlar o transtorno e levar uma vida plena e produtiva. Finalmente, é importante lembrar que a tricotilomania é apenas um dos muitos transtornos de controle de impulsos que morreram como pessoas em todo o mundo, e que a compreensão e a empatia são essenciais para apoiar aqueles que sofrem desses transtornos. A busca por ajuda profissional e o apoio de amigos e familiares são cruciais para o sucesso do tratamento e a recuperação do indivíduo.
DIAGNÓSTICO
Avaliação clínica O diagnóstico da tricotilomania começa com uma avaliação clínica realizada por um profissional de saúde mental, como um psicólogo, psiquiatra ou assistente clínico social. Durante a avaliação, o profissional irá coletar informações inspiradas sobre o histórico médico, comportamental e emocional do paciente, incluindo a frequência e a duração do comportamento de arrancar cabelos, como áreas isoladas e o impacto do transtorno na vida diária do indivíduo.
Entrevistas estruturadas e tricotilomanias Para complementar a avaliação clínica, os profissionais de saúde mental podem utilizar entrevistas estruturadas e sessões específicas para a tricotilomania. Esses instrumentos ajudam a obter informações adicionais e esclarecer a presença de sintomas e comportamentos relacionados ao transtorno. Além disso, eles podem auxiliar na identificação de possíveis comorbidades, como transtornos de ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Exclusão de outros transtornos e condições médicas Antes de confirmar o diagnóstico de tricotilomania, é importante excluir outros transtornos e condições médicas que possam causar sintomas semelhantes. Essas condições incluem outros transtornos do espectro obsessivo-compulsivo e relacionado, como o transtorno de escoriação (compulsão por cutucar a pele), além de condições dermatológicas, como a alopecia areata, que pode causar queda de cabelo sem necessidade de impulso.
O diagnóstico de tricotilomania é feito de acordo com os critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Os critérios incluem o comportamento recorrente de arrancar cabelos, levando à perda de cabelo ou pêlos; tentativas repetidas e frustradas de interromper ou diminuir o comportamento; sofrimento clinicamente significativo ou comprometimento funcional em áreas importantes da vida; e a exclusão de outros transtornos ou condições médicas como causa do comportamento.
TRATAMENTO
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz no tratamento da tricotilomania, ajudando os pacientes a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais. Uma técnica específica da TCC chamada reversão de hábito é especialmente útil, pois ensina os indivíduos a reconhecer os gatilhos que levam ao impulso de arrancar cabelos e desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis ​​para substituir esse comportamento. Outras terapias também podem ser úteis no tratamento da tricotilomania, como a terapia de aceitação e compromisso (ACT), a terapia comportamental dialética (DBT) e terapia familiar. Essas abordagens podem ajudar a tratar aspectos emocionais e relacionais associados ao transtorno, como a culpa, a vergonha e o impacto na dinâmica familiar. Além disso, técnicas de gerenciamento de estresse e relaxamento, como a meditação e atenção plena, podem ser úteis para reduzir a ansiedade e a tensão que desencadeiam o comportamento de arrancar cabelos. Embora não exista um medicamento específico para tratar a tricotilomania, alguns medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas e as condições coexistentes. Os antidepressivos, principalmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), podem ser eficazes na redução da ansiedade e da depressão ao transtorno. Ansiolíticos, como benzodiazepínicos, também podem ser prescritos para aliviar a ansiedade, embora seu uso deva ser cuidadosamente monitorado devido ao potencial de dependência. Participar de grupos de apoio e receber educação sobre a tricotilomania pode ser benéfico tanto para os indivíduos atendidos quanto para suas famílias. Os grupos de apoio oferecem um ambiente seguro e compreensivo onde as pessoas podem compartilhar experiências, aprender com os outros e receber encorajamento em seu processo de recuperação. A educação sobre a tricotilomania ajuda a reduzir o estigma e a desinformação em torno do transtorno, facilitando a compreensão e o apoio por parte dos amigos e familiares.
 
PERGUNTAS QUE PODEM TE AJUDAR A IDENTIFICAR SE VOCÊ TEM TRICOTILOMANIA
  1. Você sente uma urgência irresistível de arrancar cabelos ou pelos do corpo?
  2. Você sente prazer ou alívio ao arrancar os cabelos ou pelos?
  3. Você sente culpa, vergonha ou arrependimento depois de arrancar os cabelos?
  4. Você tenta esconder a perda de cabelo ou falhas no couro cabeludo causadas pela tricotilomania?
  5. Você já tentou parar de arrancar cabelos ou pelos, mas não conseguiu?
  6. Você tem outras formas de lidar com o estresse ou a ansiedade que não envolvem arrancar cabelos ou pelos?
  7. Você já teve problemas no trabalho, escola ou em relacionamentos por causa da tricotilomania?
  8. Você já procurou ajuda profissional para lidar com a tricotilomania?
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